sexta-feira, 10 de outubro de 2014

O aniversário foi do filho, mas quem ganhou presente fui eu!

Na terça-feira desta semana estivemos comemorando meus doze anos de maternidade! O dia foi do primogênito. Estamos começando a pisar com mais intensidade na adolescência. Discuto a data que marca o início dela, tendo em vista que para algumas referências e autores, ela inicia aos dez anos e pode seguir até a idade em que os filhos sigam solteiros morando com os pais (estranho pensar em adolescentes de trinta anos, não é? Enfim!).

Em se tratando de filho mais velho, aqui em casa ele sempre trouxe as novidades sobre muitos aspectos, dentre eles, os sociais. A maneira como (e se) faríamos suas festinhas, os grupos que para elas seriam convidados, estas considerações todas. Aqui em casa não gostamos da ideia de fazer festas em casas especializadas - exceto na comemoração de primeiro aniversário do trio. Além do alto custo, não costumamos ter quorum suficiente para preencher o número mínimo de convidados. Assim sendo, preferimos sair apenas a família para almoçar e jantar em lugares que o aniversariante goste e com isso, o investimento é relativamente pequeno e perfeitamente satisfatório. 

Há alguns anos levamos a turma dele de escola para jantar em um restaurante dentro de um shopping, conduzidos por uma van contratada para isso - levar da escola ao shopping e depois os responsáveis buscavam seus filhos e filhas. Foi em 2010 esta bagunça! As crianças adoraram e ao mesmo tempo em que se divertiam, estavam ali vivenciando uma experiência só delas. Sem seus pais e mães por perto, apenas a turma de escola - 23 colegas - agiam de maneira segura e notavelmente responsáveis.

Então neste ano quisemos oportunizar ao primogênito o direito de escolher três amigos ou amigas, no máximo, para jantar conosco em um restaurante que a meninada também ama... O critério foi amizade, afinidade e boa parceria na escola. Ele já tinha as suas escolhas e assim escolheu dois meninos e uma menina. Eu já conhecia um dos meninos e a menina anteriormente. E lá estávamos nós para o jantar dos doze anos.

Foi uma oportunidade maravilhosa de confraternizar com as parcerias de meu filho! Os meninos ao mesmo tempo que fizeram bagunça, em alguns momentos engrenavam alguma brincadeira em que a amiga e nós, família, estivemos integrados e nos divertindo muito! Esta fase da vida da gente é complicada às vezes no sentido da socialização. Recentemente passamos por duas situações de exclusão por parte de colegas da turma, em dois aniversários ele não foi convidado para as festas. Até já abordei por aqui no blog, sobre uma delas. Sobre a outra, prefiro nem referir tendo em vista que nem eu mesma entendi a exclusão ainda mais porque mantinha alguma sociabilidade com a mãe da criança em questão.

Mas falando no aniversário do filhão, esta opção de convidar para jantarmos um pequeno grupo em um restaurante apreciado pela meninada foi um barato! Eu digo que ganhei o presente porque vi meu filho feliz e as mães da/dos convidada/dos confiaram em mim para contar com a presença de seus filhotes ali em nossa mini-festa! Posso dizer a vocês que esta ocasião é ímpar, no sentido de que assim se pode estar olhando no olho das crianças e conhecendo-as um pouquinho mais. Diferentemente de uma festa grande, onde convidados em muitas vezes acabam não recebendo atenção dos anfitriões. Meu presente também foi, dar boas gargalhadas com a gurizada e ter a vez de saber mais um pouquinho deste pequenino e seleto grupo de amiga e amigos especiais.

Obrigada às mães que autorizaram a presença dos meninos e da menina para fazerem brilhar a noite dos doze anos do meu moleque! E escutar dele no dia seguinte me contando: "mãe, eles te acharam  engraçada e gostaram de ti", só fez transbordar meu coração de mãe que ama ser parceira nos momentos de alegria e mãe nos momentos de parceria!

Valeu, gurizada!!!!








sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Mamy Tri foi dar um mergulho!

Se eu contar para vocês que eu não sei nadar, vocês acreditam? Pois é...até ontem eu sequer aprendera qualquer noção mínima. Mas isso foi até o dia de ontem porque hoje eu já posso dizer que não estou tão sem noção mais!

Senta que vou contar uma história minha! O meu convívio com água de mar ou piscina sempre aconteceu durante a minha vida. Costumava ser mais presente no período de férias. Ou íamos para alguma praia do litoral gaúcho, ou frequentava as piscinas do meu Grêmio maravilhoso. Lembro que desde aquelas épocas, eu sempre tive fascínio por água (e isso que o elemento que rege meu signo é fogo, mas não sei se isso tem muita a ver, foi só um parêntese mesmo!). Nunca seguia além da água que atingia os meus joelhos. Na piscina tinha medo de me afogar caso fosse profunda e no mar, morria de medo do repuxo e de ondas que pudessem me derrubar. 

Achava (e acho) lindo as pessoas entrarem de ponta na água. Ô coisa que me encanta! Sinto como se a água estivesse meio que se abrindo ao mesmo tempo a pessoa adentrando uma superfície tão perfeitinha, enfim. Eu tenho disso, às vezes curtir coisas nada a ver mesmo! O nado em si não exerce este poder sobre meu olhar,é só o impacto inicial e fim.

Há tempos eu desejava aprender a nadar. Queria ter este conhecimento até por uma questão de defesa, sobrevivência, enfim, é necessário e só depende da gente pela gente. Minhas restrições partiam desde que eu era míope. Ficava tensa ao imaginar como enxergaria a piscina sem óculos? Imaginava que seria muito complicado trabalhar minha visão e movimentos. Os anos foram passando e eu cada vez mais trazendo empecilhos para mim mesma. 

Mas passou! E eu decidi que precisava me mexer, precisava mudar este status! Em um dia liguei para a escola de natação, no mesmo dia fui conhecer e local e então já fiz matrícula para mim e a dupla maior do trio. Sim, além do marido ninguém nada nesta casa! Neste dia da matrícula, o meu primogênito pode fazer uma aula experimental. Adorou! E isso foi mais um motivo que corroborou para que eu saísse da inércia também!

Como para mim as pequenas coisas têm que ser grandiosamente elaboradas, combinadas, cuidadas, meu kit de natação não foi diferente! Diante de poucas opções, escolhi a cor roxa como direcionadora de tudo. 

Lá fui eu para minha primeira aula! Dia especial, pois com o filho em uma raia e eu em outra tivemos a oportunidade de fazermos juntinhos uma atividade na qual somos plenamente inexperientes e aprendizes...





Eu acredito que além de fôlego, vamos ganhar uma parceria ainda mais forte. Minha motivação uniu-se à dele e poder falarmos e trocarmos ideias sobre este aprendizado comum a nós dois é realmente enriquecedor para nosso vínculo, já forte por si só.

O meu medo de morrer afogada se tornou menor, pois já consegui na primeira aula compreender o ritmo do inspira/expira - boca/nariz. Sempre fui meio descoordenada, mas nem por isso deixava de persistir em um objetivo. Agora com a natação eu sei que vou ter longas conversas com meu cérebro e meu corpo, mas confio que sairemos felizes e exitosos!

E assim, se mico eu não mais pagar nas piscinas, então vou poder nadar tranquila olhando eles ali do lado de fora mostrando que não mais tenho medo deles dentro de mim! E que o maior de todos os micos, é privar-mo-nos de algo de que desconhecemos e que pode nos fazer muito felizes e vitoriosas com a gente mesmo!










quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Chegou a vez do caçula: Bem-Vindo à Educação Infantil!

Lá vou eu de novo, experimentar na alma e na mente o ingresso de um filho na escola. Já vivi o filme duas outras vezes antes, mas costumo dizer, o protagonista varia! Embora o contexto se apresente de forma semelhante, nossas expectativas seguem estruturadas como uma tabelinha de comparação entre todos os filhos até aqui, ou quase isso...

Da primeira vez, era tudo novo. Para mim segue exatamente o que se passa com as mães de primeira viagem hoje: surpresas, angústias, espera, expectativas, vazio, segurança, tranquilidade, insegurança... Por mais que a experiência já tenha sido oportunizada, o filho é outro e o momento também mudou.

Há quase dez anos atrás eu estava lá, esperando como seria deixar meu filho em um ambiente onde não estariam nem eu nem o pai ou qualquer outra pessoa de nossa família, apenas deste novo espaço aonde estávamos depositando totalmente a nossa confiança. Processo difícil de ser estruturado para uma mãe, que até ali tinha no filho o companheiro, o tudo de todas as horas. Sim, a adaptação seria para mim também.

Mais tarde uns anos, veio a vez da filha. E lá estava a mãe dela, fragilizada, insegura, cheia de vontade de interromper o processo e levar a pequena para a casa, aconchegá-la num lugar bem quentinho dentro do coração e de lá tirar apenas quando ela estivesse verdadeiramente pronta para a vida. Mas não, isso seria injusto demais com ela e comigo também... Não posso ficar à mercê de meus pensamentos doidos e por isso, me deixei levar pela razão mesmo - e ela fez o processo todo bem direitinho. E eu? Novamente aprendi a lidar com o vazio, com a falta que a presença da minha filhota fazia em minhas tardes, minha rotina diária.

E agora, cinco anos depois estou aqui contando para vocês... É a vez do caçula. Lá venho eu, igualzinha aos momentos anteriores, porém mais velha, com um leque de episódios para incluir neste novo relato e ao mesmo tempo, servirem como suporte para acolher a mim mesma nesta nova jornada familiar...

A escola é a mesma onde estudam a irmã e o irmão. Houve um elemento novo no cenário - foi construída uma nova sede para a Educação Infantil. Não fica tão perto da antiga, mas também não é tão longe assim. É longe o bastante para que a irmã possa visitá-lo no recreio, mas é perto o suficiente para que o irmão possa estar acompanhando e vivenciando a conquista do irmãozinho neste período de adaptação.

E que meu pequeno possa usar esta oportunidade para conhecer crianças da mesma faixa de idade, espaços novos para seus aprendizados e essencialmente, meu maior desejo é o de que ele seja muito feliz nesta nova etapa que inicia em sua vida!




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