Lá vou eu de novo, experimentar na alma e na mente o ingresso de um filho na escola. Já vivi o filme duas outras vezes antes, mas costumo dizer, o protagonista varia! Embora o contexto se apresente de forma semelhante, nossas expectativas seguem estruturadas como uma tabelinha de comparação entre todos os filhos até aqui, ou quase isso...
Da primeira vez, era tudo novo. Para mim segue exatamente o que se passa com as mães de primeira viagem hoje: surpresas, angústias, espera, expectativas, vazio, segurança, tranquilidade, insegurança... Por mais que a experiência já tenha sido oportunizada, o filho é outro e o momento também mudou.
Há quase dez anos atrás eu estava lá, esperando como seria deixar meu filho em um ambiente onde não estariam nem eu nem o pai ou qualquer outra pessoa de nossa família, apenas deste novo espaço aonde estávamos depositando totalmente a nossa confiança. Processo difícil de ser estruturado para uma mãe, que até ali tinha no filho o companheiro, o tudo de todas as horas. Sim, a adaptação seria para mim também.
Mais tarde uns anos, veio a vez da filha. E lá estava a mãe dela, fragilizada, insegura, cheia de vontade de interromper o processo e levar a pequena para a casa, aconchegá-la num lugar bem quentinho dentro do coração e de lá tirar apenas quando ela estivesse verdadeiramente pronta para a vida. Mas não, isso seria injusto demais com ela e comigo também... Não posso ficar à mercê de meus pensamentos doidos e por isso, me deixei levar pela razão mesmo - e ela fez o processo todo bem direitinho. E eu? Novamente aprendi a lidar com o vazio, com a falta que a presença da minha filhota fazia em minhas tardes, minha rotina diária.
E agora, cinco anos depois estou aqui contando para vocês... É a vez do caçula. Lá venho eu, igualzinha aos momentos anteriores, porém mais velha, com um leque de episódios para incluir neste novo relato e ao mesmo tempo, servirem como suporte para acolher a mim mesma nesta nova jornada familiar...
A escola é a mesma onde estudam a irmã e o irmão. Houve um elemento novo no cenário - foi construída uma nova sede para a Educação Infantil. Não fica tão perto da antiga, mas também não é tão longe assim. É longe o bastante para que a irmã possa visitá-lo no recreio, mas é perto o suficiente para que o irmão possa estar acompanhando e vivenciando a conquista do irmãozinho neste período de adaptação.
E que meu pequeno possa usar esta oportunidade para conhecer crianças da mesma faixa de idade, espaços novos para seus aprendizados e essencialmente, meu maior desejo é o de que ele seja muito feliz nesta nova etapa que inicia em sua vida!
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