sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Um ano sem inércia!

Vocês que acompanham o blog, devem lembrar que há cerca de um ano, fiz um texto sobre o início da prática de exercícios na minha vida. Foi quando contei que estava aprendendo a nadar e iniciando a prática de Yoga. Não lembram? Sem problemas, a gente faz um pequeno revival e segue para o ponto onde quero chegar...

Eu era completamente sedentária. Nunca havia feito qualquer atividade física além de uma rápida hidroginástica em minha primeira gestação. E só (pasmem!)! Não sentia necessidade, não tinha entusiasmo ou tampouco me via na condição de melhorar minha forma e condição física.

Foi então que, como em um estalar de dedos, tive a ideia de aprender a nadar junto com a criançada aqui de casa. Era uma vergonha eu temer mergulhar, temer me afogar (não eu que eu saiba muito agora, não...), temer aprender a nadar. Decidi quebrar esta barreira e fui. Durante cinco meses fui presente, fiz aulas ao menos uma vez por semana quando não eram possíveis duas. Até que veio o friozinho, clima chato de inverno e isso misturado a piscina ao ar livre, sinceramente, foi me desmotivando. Parei, e decidi que agora, estarei retomando minhas braçadas e pernadas pois está vindo o verão por aí. 

Ainda não tenho segurança para nadar, não domino equilíbrio e muito tempo de respiração não. Mas sei que tudo é questão de prática, e a prática se molda a partir da minha demanda pessoal e daquilo que me traz satisfação. As melhorias do corpitcho vêm como consequência (prêmio).

Apesar de arrepiar para a piscina, minha Yoga eu não parei - exceto por motivos de viagem ou alheios a mim. Me apaixonei pelas aulas... Aos poucos fui ganhando mais elasticidade, confiança em mim mesma e cada vez me desafio mais e mais para desenvolver a proposta de cada exercício. Além disso, minha turma é como uma família muito querida! Conheci pessoas muito especiais, gente de verdade, amigas e amigos que trazem muita energia boa para as minhas manhãs ou noites de Yoga.

Quando iniciei tinha vergonha de fazer errado, de fazer feio. Sentimento este que aos poucos foi cedendo espaço para que aflorasse em mim a atenção comigo mesma. Não no sentido egoísta da palavra, mas no sentido da minha individualidade, do cuidado com esta pessoa que vos escreve!

Às vezes, falo com amigas que perguntam se gosto da Yoga e referem que têm vontade de fazer. Outras dizem que não se imaginam lá paradas meditando, que são agitadas demais para isso tudo. Gente, Yoga vai além da meditação e da ideia de ser "uma coisa parada". Sim, podem acreditar, ao mesmo tempo que ela traz calmaria, ela traz alegria, equilibra corpo e alma... Minha cabeça serenou muito no quesito ansiedade, depois das práticas de Yoga. Aprendi a respirar de forma que antes de ter um ataque histérico, consigo dar força para mim mesma e me ajudo a não desperdiçar energia.

Ah, se as pessoas se desprovissem dos preconceitos e das ideias errôneas a respeito desta prática... Podem ter certeza de que a atmosfera teria outra cor e seria bem menos tensa sobre nós todxs... Mas é aquilo que bem sabemos, sem fazer sentido para nós, as coisas deixam de ser atraentes ou passam desapercebidas. Defendo a Yoga porque era curiosidade antiga minha. Hoje em dia, não me imagino sem ela...

Assim, só posso dizer que em um ano de movimento, ganhei muita qualidade de vida. Cada vez sinto que posso ampliar os meus próprios desafios, acredito mais nas minhas possibilidades e penso duas vezes antes de explodir. Lógico que explodo ainda! Mas com muito menor intensidade...

Pensem com carinho... Nunca é tarde para querer cuidar da gente e permitir-se sair da inércia! Jogue a preguiça pro alto, vista uma roupinha confortável que lhe permita mexer sem limitações e parta para encontrar seu equilíbrio, sua alegria corporal/física! Depois me conta, tenho certeza que você terá muita vitória para contar! 

   Namastê!






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