sábado, 22 de junho de 2013

#protestomaterno - A hora de acordar e levantar do berço esplêndido!

Enfim, é hora de unirmos nossas palavras em força materna e também darmos os nossos gritos porque o #giganteacordou!!!! O gigante, a gigante, os futuros e as futuras gigantes: venham!

Sou de uma geração que em 1984 esteve presente no Comício pelas Diretas Já. Eu confesso que não entendia muito o que era aquele movimento todo, mas minha mãe e minhas irmãs estavam presentes berrando, levantando o braço e clamando por uma causa em que não estávamos sozinhas. Portanto, deveria ser alguma coisa boa, e eu seguia o grupo até as portas do Palácio Piratini, em pleno centro da capital gaúcha.

Como parte de uma massa que em 1992 lutou pelo Impeachment do presidente, que saiu na passeata da frente do Colégio Júlio de Castilhos, em Porto Alegre/RS, sem a cara pintada, mas com uma blusa preta de protesto e a voz no grito: FORA COLLOR, venho vinte e um anos depois, fazer renascer meu espírito político e lutador.

Agora minha luta é em trazer meus filhos para a consciência política e compreensão do contexto de manifestos e protestos que estamos vivendo no Brasil, atualmente. É a história se construindo, a que no futuro eles hão de contar para os filhos e netos, que viveram, que presenciaram, que sentiram na pele a força e o poder do espírito cívico deles.

Conversamos na segunda-feira branca, sobre os panos que tratei de amarrar tanto na antena do meu carro, quanto na varanda onde dependurei uma fralda como se fosse minha bandeira branca. Nesta conversa, falamos sobre a minha participação política nos eventos citados e também em quão importante para a geração deles, é envolver-se na causa, na realidade e na luta comum e traçar um novo destino para a nossa Nação.

Não quero meus filhotes de braços cruzados diante de tudo o que está acontecendo, ou privados de participar porque isso não se trata te assunto para crianças. Nada disso! Aqui em casa eles conversam, perguntam, se não perguntam a gente traz o assunto e assim criamos neles esta efervescência de inquietude, de vontade de fazer diferente - sem ferir a honra, os preceitos éticos nem tampouco ter que transgredir para se fazer notar, para marcar atitude.

E assim, infelizmente não podemos estar ativos nas ruas, mas estamos ativos nas conversas, nas trocas de informações, na inconformidade e principalmente: no desejo de viver em uma terra digna, rica, e que venha a nos encher de orgulho o espírito de cidadania. 

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