sábado, 1 de junho de 2013

Um, três, dois e pronto: virose atacando o bando da Mamy Tri!


No início desta semana a criançada aqui de casa iniciou um ciclo de virose. Cada dia um, cada um com sintomas e reações diferentes. O mais velho foi o primeiro a ter febre, moleza, inapetência e nada mais. Durou cerca de dois dias e no terceiro, escola e vida normal para ele - restando um pouco de tosse, mas diria que 91,9999 de suas condições físicas em ordem.

Então o caçula iniciou a vez dele: febre, nariz escorrendo, sonolência, inapetência, tosse e um pouco de fezes amolecidas - sem chegar a caracterizar diarreia. Por fim, a filha também teve a vez dela de febre, momentos variando entre indisposição e um pouco de animação. Ela até o momento é a que mais está preocupando no quesito alimentação.

Quando a gente comenta com as outras pessoas que fulaninho está doente, logo surgem aquelas dicas de como tratar, o que fazer, se já foi contatado o pediatra e blá... Ao longo destes dez anos de maternidade eu consegui elaborar uma bagagem muito particular e prática para lidar com estas situações.

A primeira atitude é em relação à febre. Se inferior a 37,5 graus Celsius, observo mais um pouco antes de medicar. Se chegar em 38 graus, inicio o antitérmico indicado pelo pediatra e aguardo que pelas próximas seis horas o dito cujo faça seu efeito. Neste período, ofereço líquidos: em caso de febre libero tudo desde água até refrigerante, porque quero mais é que  aliviem a sede e de alguma forma hidratem o corpo para os suadores pós-febre. Eu sei que refrigerante tem 2300 contras, mas se for o líquido da sede, eu não faço nenhuma objeção, afinal filho doente acaba sempre tendo direito a mimos. Eu mesma, em várias situações de amigdalites, gripes e afins desejava ardentemente um copo de guaraná. Por que razão eu negaria para meus filhos isso, nesta hora? Eu ofereço muita água, mas quem disse que para eles a poderosa mata a sede?

Atenta à febre, verifico se há mais sintomas em jogo: dores de ouvido, garganta, cabeça, nariz congestionado, alterações gastro-intestinais, vômito, diarreia, e tudo o mais que possa aparecer como elemento fora da saúde normal deles. Observo a incidência em que (se) ocorrem, e também costumo recorrer aos medicamentos de apoio que se usa de costume nestas situações - claro que só uso remédios que não tenham contra-indicações e que o pediatra tenha prescrito anteriormente para casos semelhantes. Ocorre que só ligo para ele quando preciso rever a dose ou mesmo receber dele o aval para aplicar as doses.

Mas o problema que mais me aflige neste tipo de ataque ao organismo deles é a alimentação do período. Se um dia querem refrigerante, no outro não podem nem ver a cara daquele iogurte que tanto amam em outros momentos. Ou ainda, só aceitam laticínios como refeição: chegando a traçar três potinhos daquele que dizem, vale por um bifinho.

Começa um dilema cruel. Faço o prato que gostam e se não estiverem com alguma complicação digestiva eu tento oferecer todo o repertório de que eles gostam (embora às vezes eu discorde), variando entre strogonoff, bolinho de arroz, arroz de carreteiro (de carne fresca), sopa de legumes, etc. Mas nem adianta tentar oferecer um peito de frango grelhado com purê de batata, porque não vai mesmo - nem normal, o que dirá dengosinhos e adoentados...

Hoje até fiz uma sopa com legumes - batata baroa( em alguns lugares ela é a batata salsa ou mandioquinha), chuchu e abóbora. Sem tempero, apenas o sal. Depois de pronta, passei no liquidificador. Quem comeu? Manu. Quanto comeu? Menos da metade do prato que servi. Ou seja...

http://vicentemanera.files.wordpress.com/2011/07/mandioquinha.jpg

PB nem chegou perto do creme. Atacou um pedaço de pão com manteiga, lambiscou um destes gelificados de chocolate, bebeu bastante suco e assim foi dormir.

http://brunotornisielo.wordpress.com/professional-work/chandelle/


Se dependesse de mim, comeriam mais frutas ao longo do dia, mais legumes cozidos sob a forma de purês ou suflês, mas algumas coisas mais substanciais e ao mesmo tempo leves e de fácil digestão para este período. Mas não posso forçá-los a aceitar os alimentos e sei bem que assim que recuperados, voltarão a pedir este ou aquele prato.


Espero que com o passar dos dias eles voltem a se alimentar bem. Meus filhos não são lá de devorar grandes porções, mas comem bem nas refeições principais e sempre fazem um bom lanchinho quando não estão assim, indispostos.


E assim, à espera da conclusão do ciclo destes vírus que resolveram passar uns dias aqui no corpinho da filharada, vou seguindo meus cuidados de mãe-enfermeira 24h - aquela que, quando filho está doente, aproveita enquanto eles dormem para postar assunto em dia no blog ao invés de ir dormir também!

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